Um dos Museus mais impressionantes que já visitei foi o Museu Chillida Leku, em Hernani, no País Basco.
Lá, tive uma das mais potentes experiências estéticas até hoje. Quando entrei tive vontade de chorar, tal como tenho agora que leio a notícia do seu encerramento. É a crise, dizem!
Está aberto há 10 anos e por lá passaram cerca de 810.000 pessoas (felizmente eu fui uma delas). Não faço ideia de são muitas ou poucas, o que sei é que vale bem a pena andar perdido pelo País Basco, onde as tabuletas não coincidem com o que vem nos mapas (pois estão escritas eu Euskara e os mapas em Castelhano) para chegar a Hernani, uma terra simpática e verdejante.
Nem sei que vos diga mais... a não ser que lamento, profundamente, este encerramento e estou certo que se encontrará uma solução que devolva o Museu à vida eterna!
3 comentários:
A tua descrição emocionada sobre a experiência que viveste no museu fez-me lembrar o modo como Kant definia o SUBLIME.
É bom vivermos o que é belo e intenso. Digo eu :) Parece que nestes momentos de encerramento/despedida é o que nos resta.
Caro Ricardo
Partilho do seu sentimento relativamente a esta perda. O fecho de Chillida Leku é realmente uma notícia triste. Também tive a sorte de ter por lá passado e a marca perdura.
Cumprimentos.
António Fernando Silva
afsilva@ese.ipp.pt
Este fim de semana estive num congresso em Valência onde estavam também umas pessoas do País Basco. Conversámos sobre o assunto a parece que há possibilidade de o Museu não fechar... Vamos ver! :)
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