"Monumento ao Forcado" de Manuel Patinha.
Obra que foi rejeitada pelo grupo de forcados de VFX e que foi colocada pela Câmara em Alhandra.
Este post no blog do PS de Caldas da Rainha (Arte Pública Novas Linguagens) sobre a assinatura de um protocolo de colaboração entre a Câmara local e o artista Ferreira da Silva fez-me pensar em algumas questões que gostaria de debater convosco aqui no blog:
- Que artistas estão representados nas nossas cidades?
- Como foram escolhidos?
- Quem os escolheu?
- Que critérios guiaram essa escolha?
- Que linguagens plásticas nos são "oferecidas"? ou, dito de outro modo, Que tipo(s) de arte está(ão) nas nossas ruas?
- ... e as perguntas poderiam continuar...
Levanto estas questões lembrando-me de obras de Arte Pública polémicas por esse país fora: o Garrafão da Joana Vasconcelos em Torres Vedras, o Monumento ao Forcado em Vila Franca de Xira, etc...
- Esta dicotomia entre a arte e o seu público é natural ou será causada pelo processo que lhe dá origem?
- Fosse o processo de criação/produção das obras mais relacional, mais próximo das pessoas, mais colaborativo, as obras seriam melhor aceites?
A reflectir....
1 comentário:
Considerando que estamos a falar de organismos públicos a contratar, devia haver concursos públicos que seguissem a lógica da transparência, não obstante num país corrupto de cunhas mesquinhas como o nosso ainda assim a honestidade fosse contornável...
Enviar um comentário