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21 de novembro de 2009

O Marquês de Pombal vai ter companhia... mas em silêncio!


Na próxima 2ª feira, pelas 18 horas, será inaugurada a exposição de Arte Pública com 10 bustos gigantes do artista mexicano Rivelino, no Marquês de Pombal em Lisboa.
Depois de dia 23 passarei por lá e tirarei uma fotos para partilhar convosco, até lá leiam a notícia do Destak:

Dez gigantes em bronze com a boca tapada, que representam "tudo o que as pessoas preferem não dizer", foram colocados na praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, para assinalar a realização da XIX Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo.

Os gigantescos bustos em bronze foram criados pelo escultor mexicano Rivelino, após a encomenda de um projecto de arte pública por parte do governo do México.
"Nuestros Silencios" é o título da exposição que será inaugurada oficialmente na segunda-feira, dia 23 de Novembro, pelas 18:00, pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, o embaixador do México em Portugal, Mauricio Toussaint, e o artista Rivelino.
As peças vão ficar em Lisboa até 10 de Janeiro de 2010 e seguem depois em itinerância para Madrid, Bruxelas, Roma, Berlim, Londres e, finalmente, em Bordéus, na França.
"Estes bustos monumentais representam a liberdade de expressão em geral", explicou o artista mexicano à Agência Lusa.
Rivelino - nascido em Jalisco, em 1973, e formado pela Escola de Cerâmica do Instituto Nacional de Belas-Artes do México - nunca tinha realizado um projecto com peças tão monumentais, com 3,5 metros de altura e 850 quilos cada.
"Habitualmente, as minhas peças são mais pequenas, e são abstractas", assinalou o escultor, que há 15 anos se dedica totalmente às artes, incluindo a pintura e a cerâmica.
Sobre a escolha do número de esculturas, Rivelino explicou que pensou durante bastante tempo num número com significado místico ou cabalístico.
Acabou por escolher o 10 porque "é composto por dois números importantes: toda a gente aspira a ser o primeiro, e o zero significa o nada, são opostos".
"Mas também porque toda a tecnologia actual se baseia nestes dois números, que podem também ser representativos para a arte", considerou.
Quanto à falta de liberdade de expressão, ela vai desde o conceito mais geral, da repressão política ou ideológica da sociedade em que se vive, mas também abarca os domínios mais pessoais.
"Há silêncios que duram um minuto, e outros toda a vida", comentou Rivelino.
E a selecção do espaço para colocar os bustos? Depois de uma pequena sondagem à população de Lisboa, sobre um lugar emblemático de eleição, a maioria das respostas apontou o Marquês de Pombal.
"Parece que é aquele com que mais se identificam os lisboetas", concluiu.
"Nuestros Silencios" inclui também uma peça em aço de dois metros de altura e largura, chamada "Cubo Táctil", que comporta no seu interior quatro esculturas à escala, idênticas às que se encontram no exterior, com a finalidade de serem tocadas e proporcionar ao público uma experiência diferente.
Em Lisboa, a exposição é co-organizada pela Câmara Municipal e pela Embaixada do México em Portugal, no âmbito da XIX Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, que vai decorrer no Estoril, nos dias 30 de Novembro e 01 de Dezembro.

Notícia in http://www.destak.pt/artigo/46367

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