Parece-me que esta manifestação estética e artística popular, de grande escala (uma vez que falamos de 104 ruas decoradas) se enquadra em absoluto no campo da Arte Pública.
Penso que o valor educativo deste evento vai muito para lá da sua dimensão técnica ou estética, pois podemos aprender muito sobre os processo de trabalho colaborativo; sobre o que representa para este povo a realização desta festa; sobre o sentido de pertença e de partilha; sobre as motivações e significados das diferentes temáticas de cada rua e sobre as distintas soluções encontradas.
Alguém foi?
Alguém quer partilhar aqui a sua impressão?
O que podemos aprender com estas manifestações populares?
3 comentários:
Eu fui. Mas mais do que o espectáculo extraordinário das ruas floridas,o que me impressionou foi pensar no trabalho de equipa que lhe deu origem, nas casas abertas que podíamos ver, nas pessoas sentadas à porta com quem podíamos falar, nos grupos de 2 ou 3 pessoas (de idades bem distintas) que decidiam fazer animação de rua...
Sim, isso mesmo também me impressionou. O que podemos nós aprender disto? será que os alunos de Campo Maior sabem trabalhar melhor em equipa do que os de Lisboa?
Obrigado pelo teu comentário.
Sobre o trabalho em equipa dos alunos não sei, mas fiquei admirada por ver muita gente nova (talvez 16/18/20 anos) na tal animação de rua.
E nas reportagens de TV depois da chuva, tb se via, ainda mais novos implicados no trabalho!
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